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Varoufakis quer adiar reembolsos ao BCE

15-05-2015 - TVI24

Dívidas gregas não são viáveis, adiantou o ministro das Finanças grego numa conferência em Atenas, garantido que não vai assinar um mau acordo para a Grécia.

Yannis Varoufakis quer adiar os reembolsos gregos ao Banco central Europeu. Numa conferência do Economist em Atenas, o ministro grego das Finanças argumentou ainda que a Grécia não deverá conseguir pagar os 6,7 mil milhões de euros que tem de devolver ao BCE no verão.

O que o governante grego quer, à semelhança do que Portugal fez, é pedir um alongamento no tempo do prazo das maturidades das obrigações detidas pelos investidores. Recorde-se que o Banco Central Europeu é o detentor de muitas dessas obrigações.

“Entre julho e agosto o Ministério das Finanças vai ter de pedir um empréstimo aos credores para pagar a dívida do programa [de compra de títulos de dívida pública do BCE, um programa chamado Securities Market Programme e que já foi extinto]”, sublinhou o responsável, acrescentando: “Este reembolsos devem ser adiados para um futuro distante, isso é claro”.

Durante a conferência, que está,a decorrer esta quinta-feira, Yannis Varoufakis garantiu também que nunca vai assinar um acordo em que a Grécia seja outra vez empurrada para uma espiral recessiva.

“Como ministro das Finanças recuso-me a assinar um pacote de medidas se se provar matematicamente que seja viável”, adiantou o responsável, citado pelo The Guardian.

Os analistas consideram que o futuro do governante no executivo helénico pode ter os dias contados: ou Varoufakis consegue o acordo que quer, ou sairá do governo de Tsipras.

Entretanto, o governante negou que tivesse dito que não pagava ao BCE. No Twiiter, Varoufakis acusa os jornalistas de propaganda.

O governo grego deu instruções à sua equipa de negociação para acelerar a negociação com os credores internacionais, numa tentativa de chegar a acordo antes que a Grécia fique sem dinheiro para fazer face aos seus compromissos.

As instruções foram dadas depois de uma reunião do executivo esta quarta-feira à noite, um encontro ensombrado pela notícia de que o país voltou a entrar em recessão.

 

 

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