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Varoufakis vê “convergência clara” nas conversações com credores

24-04-2015 - Lígia Simões

Primeiro-ministro grego diz que a melhor hipótese passa por acordo que deixe todos um pouco insatisfeitos.

A Grécia e o seus credores estão a estreitar as suas diferenças com funcionários de ambos os lados a reconhecerem que a melhor hipótese de sucesso é alcançarem um acordo que os deixa todos um pouco insatisfeitos, disse o ministro das Finanças Yanis Varoufakis.

"A convergência é absolutamente clara, e as instituições estão a admitir que têm investido muito em conseguir um acordo, e nem eles nem nós vai deixar escapar a oportunidade de chegar a um acordo que é claramente para o benefício de todos", disse a jornalistas Varoufakis em Atenas, na noite de terça-feira, realçando que "não fazer isso seria catastrófico".

Os credores de Atenas aguardam a lista detalhada de reformas que o governo grego pretende adoptar para ajustar a economia, sem as quais os europeus se recusam a desembolsar a última parcela do empréstimo, num valor de sete mil milhões de euros.

Ontem, uma fonte oficial da UE admitiu como improvável que a Grécia entregue até ao final de Abril a lista de medidas para renovar a economia. Os parceiros europeus vêem agora o fim de Junho como deadline da Grécia para desbloquear o pagamento de ajudas financeiras, sinalizou a mesma fonte.

Depois de não conseguir fazer progressos suficientes nas conversações com os funcionários europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI), o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, ordenou, nesta segunda-feira, a administração local e outros organismos públicos a passar todas e quaisquer reservas de tesouraria para a conta no banco central.

O decreto-lei invoca "necessidade extrema e imprevista" e ilustra as dificuldades financeiras crescentes que o Estado grego enfrenta para responder à despesa corrente e fazer os pagamentos ao FMI.

Segundo a Bloomberg, esta é uma medida que poderá garantir ao Estado mais dois mil milhões de euros em liquidez que poderá ser utilizada para as operações complexas (repos) que há várias semanas estão a ajudar a que a Grécia caia na bancarrota.

A 12 de Maio, a Grécia tem de pagar 770 milhões de euros ao FMI. Na reunião de 24 de Abril de ministros das Finanças da área do euro, na Letónia, será provavelmente muito cedo para selar um acordo, mas Varoufakis garante: "um acordo virá".

Fonte: Económico.pt

 

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