Banco Popular declara oficialmente interesse em adquirir Novo Banco
02-01-2015 - N.A.
Banco Popular mostrou oficialmente as autoridades portuguesas o seu interesse na aquisição do banco Português Novo Banco, a organização que agrupa os activos limpos do Banco Espírito Santo, de acordo com fontes Europa Press pelo banco presidido por Ángel Ron.
Fontes afirmaram que esta é uma "manifestação de interesse" simples no Novo Banco, uma vez que não há prazo para a apresentação de eventuais ofertas.
Especificamente, a empresa apresentou às autoridades portuguesas uma carta em que declara o seu interesse em continuar a estudar o banco e a analisar como ele se iria encaixar nos planos de crescimento do banco. A carta também inclui que o Banco Popular pode lançar uma oferta para adquirir Novo Banco "quando chegar o momento oportuno", de acordo com as fontes.
Desta forma, o Banco Popular junta-se Banco Santander e a mais três entidades que também já tinham manifestado oficialmente seu interesse em adquirir o banco Português.
Segundo o jornal Diário Económico Português, além do Santander, pretendem adquirir o Novo Banco o banco português BPI, que conta com a Caixabank como accionista de referencia, assim como o fundo norte-americano Apollo (que viu recentemente suspensa a compra da Tranquilidade) e o chinês Fosum (que adquiriu a Fidelidade e a ES Saúde).
Segundo as condições fixadas, os potenciais compradores interessados tiveram de fazer chegar as suas manifestações de interesse por escrito ao BNP Paribas, entidade encarregada de assessorar a operação, até às 17 horas de 31 de Dezembro de 2014.
O Novo Banco foi criado em princípio do passado mês de Agosto depois de o Banco de Portugal se ver forçado a intervir no Banco Espirito Santo, instituição que foi dividida em “banco mau” cujo os activos serão vendidos de maneira gradual, e um “banco bom”, que agrupa os activos saneados e que receberam o nome de Novo Banco, que foi capitalizado em 4,400 milhões de euros, com dinheiro recebido da Troika, parte dos 12 mil milhões de euros do empréstimo para socorrer os Bancos, Os restantes 500 milhões serão assegurados pelos bancos, através de um reforço do fundo de resolução.
N.A. com EUROPA PRESS
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