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Ministra admite divergência mas garante que "não negociamos com a troika"

07-11-2014 - Rosa Pedroso Lima

A previsão do défice para 2015 está a dividir Governo e União Europeia. Comissão Europeia já disse que o próximo défice será de 3,3%. Maria Luís Albuquerque responde que "as previsões de Bruxelas não são uma determinação de resultados". E assume que está no bom caminho.

O Governo "continua a acreditar" que as previsões de receitas fiscais para o próximo ano são "absolutamente razoáveis" e que "têm muito suporte naquilo que conseguimos concretizar". Foi assim que Maria Luis Albuquerque reagiu, esta manhã, às previsões da Comissão Europeia que apontam para uma derrapagem do défice português em 2015.

Bruxelas assumiu que a meta deslize para os 3,3%, mas a ministra das Finanças não mostra sinais de preocupação: "As previsões da Comissão Europeia não são uma determinação de resultados. A realidade é aquilo que for", disse aos jornalistas.

Já ontem à noite, num encontro do PSD, o primeiro-ministro se referira ao tema, considerando ser "um ponto de honra" do seu Governo "pôr fim ao procedimento por défice excessivo em 2015". Passos Coelho comprometeu-se com esse objetivo, prometendo "adotar uma estratégia que garanta" alcançar a meta e manter o défice abaixo dos três pontos percentuais.

As desconfianças quanto às contas públicas portuguesas surgiram com a nova visita de acompanhamento que a missão da troika tem realizado em Lisboa, sendo hoje o último dia de trabalhos. E o principal ponto de discórdia parece estar relacionado com as previsões das receitas fiscais, que a delegação internacional tende a considerar demasiado inflacionadas.

Maria Luís Albuquerque assumiu que há "divergências" nas leituras feitas pelo Governo e pela troika e que incidem "sobre aquilo que acreditamos serem as previsões absolutamente realistas das receitas fiscais". O Governo, aliás, faz questão "de manter as previsões" e agora que o programa de ajustamento financeiro terminou, as diferenças são desvalorizadas.

"Não negociamos com a troika. Discutimos, trocamos opiniões, não temos de concordar", rematou a ministra das Finanças.

Fonte: Expresso Diário

 

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