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Prata Roque critica PS com "pequena elite dirigente que única coisa que fez na vida foi exercer cargos políticos"

23-05-2025 - Rui Carvalho Araújo

Em declarações à TSF, o socialista defendeu que sejam feitas eleições primárias para a escolha do novo secretário-geral, mas só depois das autárquicas.

O socialista Miguel Prata Roque deixou esta segunda-feira críticas ao PS, considerando que o partido é dirigido por uma pequena elite que apenas desempenhou cargos políticos ao longo da vida.  Prata Roque enviou esta tarde um comunicado às redações, onde refere que o PS funciona em circuito fechado e que está apenas focado na manutenção de pequenos poderes pessoais. Em declarações à TSF, o socialista disse que tudo isto explica o resultado do PS nestas legislativas.  

“É importante que as pessoas tenham experiência de vida, que as pessoas tenham sucesso e fracassos profissionais, que as pessoas tenham a sua formação académica, que tenham a sua vida familiar e que, de vez em quando, venham à política dar o melhor de si próprios”, começou por dizer. 

“Hoje em dia, vivemos num mundo muito profissionalizado e a política também se profissionalizou. Infelizmente há, de certa forma, a criação de uma pequena elite dirigente que a única coisa que fez ao longo da sua vida foi exercer cargos públicos e cargos políticos. E eu acho que é contra isso que as pessoas se revoltam”, acrescentou. 

Para Miguel Prata Roque, “é preciso é abrir o PS à sociedade portuguesa, às pessoas normais, às pessoas mais jovens”. 

Prata Roque defendeu ainda que sejam feitas eleições primárias para a escolha do novo secretário-geral, mas só depois das autárquicas. Até lá, quer que a liderança do partido seja assumida pelo presidente do PS, Carlos César. 

"Os estatutos permitem ao presidente do partido que represente também interinamente essa mesma liderança e, portanto, julgo que Carlos César está em condições de fazer isso transitoriamente. É mais importante primeiro concentrarmo-nos justamente nessa batalha autárquica. (...) Temos tempo suficiente, depois disso, logo em outubro, para tratar dessa discussão sobre o que a nova liderança deve imprimir como estratégia ao partido".

O socialista disse ainda que o PS tem de começar já a apresentar medidas concretas que vão ao encontro da realidade do país. 

“Temos que começar a falar para novas profissões que têm surgido muito ligado à área das tecnologias e temos também de pensar de que forma os setores económicos e os setores industriais podem permitir criar mais riqueza em Portugal, sem que estejamos excessivamente dependentes do turismo”, concluiu. 

 

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