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Governo aprova medidas para "revogar erros do Governo anterior". Educação e juventude na linha da frente

23-08-2024 - Vitor Moita Cordeiro

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, anunciou, esta quinta-feira, no briefing do Conselho de Ministros a legislação em torno do suplemento de missão das forças de segurança, que já a partir deste ano passam a receber 200 euros adicionais na componente fixa deste subsídio.

Como resultado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, o Governo vai avançar com um "concurso extraordinário de vinculação de professores", com o objetivo de diminuir o número de "escolas com carência de professores nas disciplinas com escassez", explicou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.

Esta é uma das várias medidas anunciadas para a Educação, com o objetivo de "revogar erros do Governo anterior", explicou Leitão Amaro.

Para além disto, o Governo espera atribuir "um subsídio de deslocação para estas escolas" que têm escassez de professores, om que significa que os futuros professores deslocados poderão receber um valor que pode variar entre os 70 euros e os 300 euros, "em função da distância", vincou o ministro.

Como critério fundamental para receber este subsídio, é determinante que a escola fique a pelo menos 70 quilómetros de distância da residência fiscal dos professores deslocados.

Este é uma das várias medidas que Leitão Amaro anunciou, com o objetivo de responder a "uma situação" que diz ser "difícil" e que resulta de "uma falha estrutural que demorará a resolver".

Assim, também para colmatar a falta de professores nas escolas, o Governo decidiu avançar com uma bolsa de 750 euros mensais para bolseiros de investigação que se proponham a dar aulas.

O ministro criticou ainda o Governo anterior por, apesar de ter lançado um concurso de professores, continuar a haver "3 mil horários sem professores" e "19 mil professores sem colocação".

Estebelecendo como meta uma redução de até 90% destes problemas, Leitão Amaro identificou o problema, que tem duas dimensões: Se por um lado há "olunos sem professores nuns sítios", há também "professores sem alunos noutros sítios".

"Se nada fizéssemos, seria uma situação grave", considerou o ministro da Presidência.

Fonte: DN.pt

 

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