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"Não se esconda." Ângelo Correia exige que Costa explique "porque é que criou" diferenças entre forças de segurança

16-02-2024 - Dora Pires/Maria Ramos Santos

O antigo ministro defende que decisão do primeiro-ministro "presta-se às mais perigosas dúvidas que um país democrático não pode ter" e, por isso, deve prestar esclarecimentos.

O antigo ministro da Administração Interna Ângelo Correia desafiou António Costa a explicar “de uma vez por todas”, a todos os portugueses, porque é que criou uma diferenciação entre as forças de segurança em Portugal.

“O primeiro-ministro não tem de justificar, tem de explicar porque é que criou tudo isto em Portugal. Não se esconda!”, disse Ângelo Correia, em declarações à TSF esta quinta-feira, atirando responsabilidades pela insatisfação dos polícias para o governo socialista.

“O que Costa fez presta-se às mais ignóbeis e perigosas dúvidas que um país democrático não pode ter. Logo, é uma necessidade democrática explicar ao país solenemente. Sem isto não há razões suficientes para as pessoas pararem”, acrescentou.

Ângelo Correia considerou ainda que os protestos das forças de segurança são sinónimo de uma “fase terrível e de exaustão de sentimentos”: “O descontrolo emocional entre as forças de segurança”; o desaparecimento do poder sindical e “uma desagregação completa nas chefias”.

“É preciso rapidamente que os próprios agentes da polícia comecem a tentar de novo reencontrar uma ligação com os seus sindicatos”, notou, apelando que as forças de segurança mantenham se mantenham dentro do respeito pela legalidade e não desprezem as suas funções.

Questionado sobre o poder de intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o antigo ministro do PSD sublinhou que nada mais pode ser feito, nem “nesta fase” é possível que existam “declarações conjuntas de partidos para resolver o problema” e, por isso, insistiu: António Costa deve prestar explicações.

Os polícias da PSP e os militares da GNR reclamam o pagamento do suplemento de missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.

Nos últimos dias, vários polícias da PSP e militares da GNR apresentaram baixas, apesar de a plataforma que representa 11 sindicatos e associações destas forças de segurança não assumir que sejam uma forma de protesto.

Entretanto, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito urgente pela Inspeção-Geral da Administração Interna sobre as generalizadas e súbitas baixas médicas apresentadas por polícias.

 

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