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Kremlin e Elon Musk negam uso de satélites Starlink na Rússia

16-02-2024 - Euronews

Kremlin argumenta que sistema não está certificado na Rússia e por isso não pode ser fornecido oficialmente. Elon Musk promete tomar medidas se for confirmado que há terminais Starlink ativos no país.

O Kremlin negou as acusações de Kiev de que as forças russas estão a utilizar o serviço de acesso à internet por satélite Starlink, do empresário Elon Musk.

"Trata-se de um sistema que não está certificado no nosso país, por isso não pode ser fornecido oficialmente aqui e não é fornecido oficialmente", disse aos jornalistas o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov.

Elon Musk, proprietário da SpaceX que detém o projeto Starlink, também negou no domingo que o serviço por satélite esteja a ser fornecido a Moscovo.

"É totalmente falso. Tanto quanto sabemos, nenhum terminal Starlink foi vendido direta ou indiretamente à Rússia", escreveu  o empresário sul-africano na rede social X, de que também é proprietário.

Os serviços de informações militares da Ucrânia asseguraram  que as tropas russas utilizam os serviços da Starlink como auxílio aos ataques. De acordo com as autoridades ucranianas, interceções de rádio de conversas entre militares russos confirmam o uso de terminais Starlink para acesso à Internet em algumas unidades militares.

As alegações levaram também a Starlink a divulgar  um comunicado. "A SpaceX nunca vendeu ou comercializou Starlink na Rússia, nem enviou equipamentos para locais na Rússia. Se as lojas russas afirmam vender Starlink para oferecer serviços naquele país, estão a enganar os clientes", lê-se numa publicação na rede social X.

"Se a SpaceX tomar conhecimento de que uma parte sancionada ou não autorizada está a usar um terminal Starlink, investigaremos a reclamação e tomaremos medidas para desativar o terminal, se confirmado", acrescenta a mesma nota.

O projeto Starlink funciona através de uma rede de satélites de baixa altitude ligados a terminais terrestres que geram acesso sem fios à internet. Desde o início da invasão russa na Ucrânia, há dois anos, a empresa de Elon Musk, SpaceX, disponibilizou a Kiev vários milhares de terminais para auxiliar as comunicações do exército ucraniano.

 

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