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Sondagem. Maioria considera que TAP teve interferência política negativa

21-07-2023 - Carlos Santos Neves (jornalista), Sara Piteira (grafismo) - RTP

A TAP sofreu interferência política negativa e, numa escala de avaliação média de zero a 20, o primeiro-ministro, António Costa, é o melhor classificado em matéria de desempenho de governantes neste caso. Mas não vai além dos 8,7. Conclusões de uma sondagem da Universidade Católica que a RTP publica em semana de debate do Estado da Nação.

Setenta e sete por cento dos inquiridos  para este trabalho do CESOP - Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, para RTP, Antena 1 e jornal  Público consideram que a transportadora aérea de bandeira sofreu "interferência política na gestão" com consequências negativas.

Outros  sete por cento entendem que a interferência foi positiva, ao passo que  três por cento consideram que não houve qualquer interferência. Treze por cento não responderam ou declararam não saber.

Os inquiridos foram também chamados a avaliar o desempenho de nomes do Governo socialista "no que toca à gestão do caso TAP".  O primeiro-ministro vê ser-lhe atribuída uma classificação média de 8,7, numa escala de zero a 20 . António Costa reúne, no total das opiniões expressas pelos inquiridos, 46 por cento de avaliações positivas, ou seja, iguais ou superiores a dez.

Ao ministro das Infra-estruturas, João Galamba, é atribuída uma classificação média de 5,6 , tendo este governante somado 22 por cento de avaliações positivas. Já  o ministro das Finanças, Fernando Medina, surge com uma classificação média de 7,6 por cento  e 35 por cento de avaliações positivas.

Por último,  Pedro Nuno Santos, antecessor de João Galamba na pasta das Infra-estruturas, não vai além de uma classificação média de 7,5 , com 34 por centro de avaliações positivas.

Nos resultados de Fevereiro deste ano, António Costa obtinha uma avaliação média de 7,5, Fernando Medina de 7,1 e Pedro Nuno Santos de 6,4.

Questionados sobre qual o melhor desfecho para o país, no  dossier  da TAP,  33 por cento dos inquiridos elegem como cenário a empresa "com a maioria do capital nas mãos de privados" .

Vinte e quatro por cento preferem ver uma "TAP com maioria do capital nas mãos do Estado"  e  21 por cento optam por ver a empresa "totalmente detida por privados" .

O cenário da "TAP totalmente detida pelo Estado" é preconizado por 12 por cento dos inquiridos , ao passo que dez por cento não sabem ou não respondem.

Ficha técnica

Este inquérito foi realizado pelo CESOP – Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena1 e Público entre os dias 6 e 15 de Julho de 2023. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram seleccionados aleatoriamente a partir duma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efectuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objectivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1006 inquéritos válidos, sendo 45% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 32% da região Norte, 20% do Centro, 34% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base no recenseamento eleitoral. A taxa de resposta foi de 29%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1006 inquiridos é de 3,1%, com um nível de confiança de 95% (Algumas perguntas foram colocadas apenas a uma sub-amostra de 656 entrevistados. Nestes casos, a margem de erro máxima é de 3,8%).

Fonte: RTP

 

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