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Petróleo alivia para os 114 dólares com UE menos inclinada a embargo ŕ Rússia

23-06-2023 - Tiago Varzim

O petróleo está a negociar em ligeira baixa esta terça-feira de noite numa altura em que se tornou mais improvável que a União Europeia decida juntar-se aos Estados Unidos no embargo ao petróleo russo em retaliação à invasão da Rússia na Ucrânia.

De acordo com a  Reuters há vários Estados-membros entre os 27, incluindo a Alemanha, que dizem que há demasiada dependência dos combustíveis fósseis da Rússia  (cerca de 25% do petróleo consumido na UE é russo) para se dar esse passo, alegando que poderia ter implicações económicas mais devastadoras do que as sanções financeiras aplicadas até ao momento.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu na segunda-feira que o bloco europeu “ainda não está numa fase” de avançar com o embargo às importações de gás e petróleo da Rússia, por dependência energética de alguns Estados-membros, equacionando outras sanções.

Neste momento, o Brent, o barril negociado em Londres que serve de referência para as importações portuguesa,  está a desvalorizar 0,93% para os 114,55 dólaresEsta manhã o Brent chegou a negociar nos 118 dólares.

Já o  WTI , o barril negociado em Nova Iorque, está a cair 0,73% para os 111,76 dólares . Tanto o WTI como o Brent tinham valorizado mais de 7% na segunda-feira por causa da especulação sobre a exclusão do petróleo russo na União Europeia, uma decisão que algumas empresas europeias, como é o caso da Galp Energia, já tomaram por si próprias.

Além disso, a Shell e a BP anunciaram que vão desinvestir de ativos ligados ao petróleo e gás na Rússia. Esta terça-feira foi a vez da Total Energia, a petrolífera francesa, avançar que irá deixar de comprar petróleo a fornecedores russos.

Esta semana os mercados estarão atentos aos dados semanais dos inventários nos Estados Unidos, existindo a previsão dos analistas de que haverá um ligeiro aumento.

No final desta semana os líderes europeus voltam a reunir-se com o Presidente dos EUA, Joe Biden, em Bruxelas, para discutirem um nova ronda de sanções, na sequência da invasão russa à Ucrânia.

Fonte: ECO

 

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