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Governo revê desemprego em baixa para 14,2% e PIB em alta para 1%

29-08-2014 - Jornal i com Agência Lusa

A receita fiscal e a receita da Segurança Social também são revistas, prevendo-se agora que aumentem 0,7% e 0,3% do PIB, respectivamente. Ministra rejeita que seja necessário aumento de impostos

O governo prevê que a taxa de desemprego se situe nos 14,2% no final deste ano e que o PIB cresça 1%.

O anúncio foi feito ao final desta manhã, pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, no briefing do Conselho de Ministros para apresentação do segundo Orçamento Rectificativo do ano.

A receita fiscal e a receita da Segurança Social também são revistas, prevendo-se agora que aumentem 0,7% e 0,3% do PIB, respetivamente. O Orçamento do Estado de 2014 foi feito tendo por base um crescimento do PIB de 0,8% e uma taxa de desemprego de 17,7% para este ano, por isso estes ajustamentos ao cenário macroeconómico no orçamento retificativo têm um efeito favorável nas contas públicas, não sendo necessário o recurso a aumento de impostos para assegurar o cumprimento do défice, garante a governante.

No Documento de Estratégia Orçamental (DEO), feito em articulação com a 'troika', este cenário macroeconómico, o mais recente, foi revisto, mas não foi incorporado nas contas do orçamento para este ano. No documento, o governo previa uma taxa de desemprego de 15,6% e um crescimento de 1,2%.

Segundo os números mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego caiu para os 13,9% no final do segundo trimestre. Já a economia portuguesa cresceu 0,6% no segundo trimestre face ao primeiro e 0,8% face a igual período do ano passado.

A ministra admitiu, por outro lado, que a poupança, no lado da despesa, em 2014 foi mais baixa do que o governo esperava, justificando esse resultado com o facto de o programa de requalificação e rescisões por mútuo acordo na função pública demorou mais tempo que o previsto. A ministra não considera, porém, que isso signifique uma derrapagem nas contas públicas e acrescenta que "há uma efectiva redução da despesa".

Quando à dívida pública deverá ficar nos 130,9%, no final do ano.

 

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