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Seguro promete consultar militantes sobre um Governo de coligação

15-08-2014 - Nuno Sá Lourenço

O actual secretário-geral do PS apresentou esta quinta-feira a sua moção sobre as grandes opções de Governo, exigida aos candidatos às primárias de Setembro.

Uma vez que o seu programa de Governo é “rigorosamente o mesmo” que foi apresentado em Maio, aquando da revelação do Contrato de Confiança”, a novidade que António José Seguro trouxe com a sua moção centrou-se nas “condições de governabilidade” que definiu para a eventualidade de vencer as próximas legislativas.

O secretário-geral reafirmou a sua convicção de que uma “maioria absoluta está ao alcance” do PS, mas disponibilizou-se depois a “deixar claro” o que faria na “hipótese” de não a conseguir. “Sem maioria não liderarei um governo minoritário”, assumiu, antes de se comprometer com a construção “de uma base maioritária de apoio parlamentar”.

A novidade foi “o compromisso de efectuar um referendo aos militantes do PS”, no caso de uma coligação. E porque esta coligação não podia “resultar de arranjinhos de poder ou de caprichos pessoais", prometeu respeitar a “vontade dos militantes”.

Na apresentação da sua moção às primárias, voltou a traçar as “linhas vermelhas” que não atravessará nessa negociação. “Excluem-se os partidos” que “defendam a destruição do Estado social, a saída de Portugal da União Europeia e do euro e que advoguem a privatização de sectores-chave” que identificou no sector das “águas, na CGD ou a RTP”.

Seguro voltou a incluir nas suas “principais linhas de conduta” a questão da ética e da responsabilidade, precisando um pouco mais a sua proposta de revisão do sistema eleitoral. Além da redução do número de deputados, defendeu a “possibilidade de cada cidadão escolher o seu deputado”. O chamado voto preferencial, em que as listas não se apresentam hierarquizadas, como agora, sendo antes listas abertas, em que o eleitor pode votar nos nomes que preferir dentro dessa lista.

Na Europa, além da “voz firme” na defesa dos interesses do país, Seguro defendeu também um “novo Tratado que acrescente dimensão política, económica e social à política monetária.”

Pulbico.pt

 

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