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Unidade Popular, o novo partido dos radicais do Syriza

28-08-2015 - Lusa

A ala radical do Syriza, a Plataforma de Esquerda, anunciou que vai apresentar a sua própria lista às eleições antecipadas, um dia após demissão do primeiro-ministro, Alexis Tsipras.

A ala dissidente do Syriza, a Plataforma de Esquerda, vai passar a chamar-se Unidade Popular e formará o seu próprio grupo parlamentar com 25 dos atuais deputados, anunciou hoje o Parlamento grego.

Os membros do novo partido são provenientes da ala mais à esquerda do Syriza e recusam o acordo com os credores, alcançado pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, que na quinta-feira apresentou a demissão.

"A Plataforma de Esquerda vai contribuir para a formação de uma frente ampla, progressista, democrática e antimemorando, que participará nas eleições para impor o cancelamento dos memorandos [com os credores]", afirmou o movimento em comunicado.

Esta corrente, que defende o regresso do dracma como moeda nacional e critica duramente as negociações de Tsipras com os credores, devido à sua oposição aos novos ajustes, representa menos de 30% dos membros do Syriza, a coligação liderada pelo primeiro-ministro demissionário.

Na quinta-feira, Tsipras anunciou a sua demissão e apelou à convocação de eleições antecipadas na Grécia, numa declaração ao país através da televisão pública grega.

"O meu mandato de 25 de janeiro [eleições legislativas que foram conquistadas pelo Syriza, coligação de esquerda radical] expirou. Agora o povo deve pronunciar-se. Vocês, com o vosso voto, vão decidir se negociámos bem ou não", disse.

Entretanto, ao final da manhã desta sexta-feira, a Comissão Europeia fez saber que não está preocupada com a implementação do novo programa de ajustamento grego e diz que a demissão de Alexis Tsipras e o cenário de eleições antecipadas não são uma surpresa.

Um porta-voz da Comissão Europeia sublinhou que as reformas foram decididas pelo governo grego e votadas pelo parlamento e defende que independentemente de eleições, as reformas podem ser implementadas.

Menos confiante está Jeroen Djessselbloem. O presidente do Eurogrupo diz que espera que as eleições na Grécia aconteçam o mais depressa possível, para não haver atrasos na implementação do 3º programa de resgate.

Lusa

 

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