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'Povo grego não cederá à chantagem e não se deixará intimidar' diz Tsipras

19-12-2014 - N.A.

Segundo o líder da SYRIZA, uma vitória da coligação de esquerda 'porá como condição prévia a qualquer negociação a sobrevivência do país e do povo'

Nos últimos dias crescem as ameaças externas e internas sobre a Grécia. Falando na conferência regional de Creta do Syriza, Tsipras apelou a Samaras para que revelasse as reuniões secretas marcadas na sua agenda e os seus compromissos para com os credores, sublinhando que aqueles que participam na criação de um clima de insegurança incorrem numa responsabilidade que já não se limita à política.
 
Qualificando A. Samaras de “primeiro-ministro do caos”, Tsipras denunciou o “alarmismo desenfreado” e as contradições dos atos e do discurso do primeiro-ministro.

“Os círculos do conluio de interesses fraudulentos nacionais e da usura internacional ameaçam e insultam. Mas em vão. O seu tempo chegou ao fim. A antecipação da eleição presidencial é um prenúncio do seu fim”, afirmou Tsipras.
 
O líder do Syriza denunciou também que Samaras levantou de novo o fantasma da expulsão da zona euro, quando “na véspera clamava que a Grécia tinha ultrapassado definitivamente o risco de ficar de fora da zona euro”.
 
Tsipras acusou também Samaras de ter chegado ao extremo de “quase implorar publicamente aos mercados financeiros para atacarem o país”. Considerando que com este ataque o alvo não é o Syriza mas a “própria Grécia”, o líder do Syriza disse: “Samaras merece um novo título: É o primeiro-ministro do caos”.
 
Alexis Tsipras afirmou ainda que “uma vitória do Syriza transformará a Grécia”, sublinhando que ela “fará do nosso país um interlocutor credível” que “porá como condição prévia a qualquer negociação, a qualquer confronto, a qualquer acordo, a sobrevivência do país e do povo”.
 
Considerando que “o povo grego não cede facilmente à chantagem e não se deixa intimidar”, Alexis Tsipras afirmou: “Se os diretórios europeus continuarem assim, longe de limitarem o nosso avanço, eles vão aumentar o movimento de apoio popular a nosso favor. (…) Porque as pessoas não votarão simplesmente no Syriza, votarão pela Grécia, votarão pela sua dignidade”.

Fonte: Esquerda.Net

 

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