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Na Rússia, venda de armamento disparou em 2013

19-12-2014 - N.A.

As vendas de fabricantes russas de armamento subiram 20% em 2013, resistindo a uma desaceleração que afectou outras indústrias no país, em grande parte graças aos esforços do Kremlin no sentido de modernizar as suas forças militares, informou o grupo de estudos do Instituto Internacional de Estocolmo para Pesquisa da Paz (Sipri) esta segunda-feira, 15.

As vendas da Rússia foram suficientemente fortes para desacelerar um declínio de três anos nas vendas globais de armas causado, essencialmente, pela retirada das tropas norte-americanas do Iraque e do Afeganistão e pela crise económica na Europa, afirmou Siemon Wezeman, especialista do Sipri.

“Estes notáveis aumentos nas vendas das companhias russas de armamento, tanto em 2012 quanto em 2013, são, em grande parte, impulsionados pelos investimentos consecutivos do governo russo durante os anos 2000”, acrescentou Wezeman.

Com efeito, o presidente russo, Vladimir Putin, aumentou os gastos na área da defesa desde que chegou ao poder (em 2000), vendo a reconstrução das forças armadas como uma parte central da sua tentativa de restaurar a posição da Rússia no cenário mundial.

As vendas de alguns dos maiores fornecedores do mundo nos EUA e no Canadá continuam a cair. Na Europa Ocidental, os dados diferem, com aumento das vendas na França, estabilidade na Grã-Bretanha e queda na Espanha e na Itália. Neste sentido, Wezeman indicou que as recentes quedas na Europa foram causadas por uma percepção de que haveria menores riscos de ameaças militares.

No entanto, “em 2014, a percepção de ameaça começou a mudar. As acções da Rússia acordaram muitos países europeus e isso, provavelmente, vai traduzir-se em compras adicionais em 2015”, acrescentou o especialista.

Do mesmo modo, o Sipri registou um forte aumento nas vendas de armamento em países emergentes, nomeadamente na Coreia do Sul, Brasil e Turquia. As companhias sedadas na China não estão incluídas porque, segundo o grupo, faltam dados confiáveis.

Fonte: Reuters

 

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