A quem vamos ficar entregues
04-02-2022 - Vitor Marques
O Partido Socialista não tem no seu seio, nunca teve, gente altamente qualificada. O partido socialista é, sempre foi, um partido de carreiristas políticos que vivem toda uma vida na dependência do erário público.
E foi, têm sido, à sua imagem que gere Portugal, que se foi tornando um país de velhos e de funcionários públicos. Um país de onde os jovens, que não queiram ficar na dependência estatal ou que não queiram integrar a máquina partidária socialista, emigram.
Ora, não peçam, nunca peçam, a um velho reformado, a um funcionário público mediano, e muito menos a um integrante/apoiante da máquina partidária socialista, que vote e opte pelo caminho do progresso económico. Que é, num país em bancarrota sistémica, um caminho longo e feito de sacrifícios imediatos.
Mesmo as poucas empresas que vão sobrevivendo aos pesados impostos e à tradicional enormidade burocrática dos favores e da corrupção, vão-se tornando cativas dos favores e verbas estatais.
Com ênfase nas empresas de comunicação social que, em época de eleições, disputam o lugar de lambe-botas preferido do partido socialista, o qual lhes garantirá um quinhão do orçamento Bazucal.
Donde, neste país transformado num antro de tetraplégicos intelectuais e de marrecos subservientes, vão-se bem, e cada vez melhor, definindo os contornos de inúmeros governos socialistas.
Uma monstruosa multidão de dependentes de um erário que será cada vez menos capaz de os manter, e alguns, poucos, cidadãos que olhando incrédulos para este suicídio colectivo, extremam a sua tendência de mudança. Temos, neste momento, mais quatro anos de arrombo à sustentabilidade portuguesa.
Com uma nuance: Desta vez o partido socialista tem uma nova ferramenta para brincar, usar e distribuir, a que chama Bazuca. Sem oposição e sem alguma espécie de controlo. Quero dar os parabéns aos portugueses. A sua capacidade para fazer merda é colossal.
Vitor Marques
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