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HISTÓRIA

17-08-2018 - Henrique Pratas

Era uma vez, esta era a forma como nos nossos anos do ensino primário, hoje designado por básico, começavam os textos dos nossos livros de leitura. Nos dias que correm utilizamos mais hoje porque já não estamos a escrever sobre histórias, estamos sim a referirmo-nos a práticas correntes, diárias, casos semelhantes, onde só mudam as personagens e às vezes nem isso um deputado laranja, com alguma influência politico partidária casado com uma senhora licenciada na área sociologia, exercendo funções de responsável pela parte financeira, de aprovisionamentos, de “gestão” das pessoas”, foi nomeada aquando da adição de dois organismos públicos, sabe-se lá porque motivos ou razões uma socióloga é colocada nesta posição, razões politicas, de conveniência, já que competência profissional, não poderá ser porque a experiência nestas áreas têm muito pouco tempo de duração e as académicas foram orientadas para outra área. Mas o que é certo é que a referida senhora foi nomeada e mais nada, a miscelânea é mais do que muita, mete nojo e é muito artificial, é tudo a fazer de conta que se dão bem uns com os outros e pelas costas estão a espetar facas ou a dizer o pior do que é dito na frente das pessoas. O problema da nossa sociedade de hoje é que temos muito poucas pessoas com carácter, de palavra e éticas, elementos que considero elementares numa pessoa.

A juntar a isto tudo havia uma outra senhora que quando o partido da rosa obteve os resultados eleitorais nas últimas legislativas que teve e que exercia um cargo de chefia também, assim que pode dar à “sola” para outro lugar de destaque que lhe foi “oferecido”, porque o lugar que exercia em sede de distribuição de interesses, “calhou” ao partido laranja e é assim que este País vai sobrevivendo.

Curiosamente esta também é casada com um professor, comentador politico e futebolístico que aparece com alguma frequência nas nossas televisões e que na minha opinião do ponto de vista teórico tem umas ideias mas nunca meteu a mão na massa e eu julgo que o “rapaz” se está a preparar para ocupar lugar de relevo dentro da estrutura socialista, mas enquanto comentador eu nunca sei se ele é laranja ou do partido da rosa, em meu entender a sua opinião muda de acordo com as circunstâncias, porque a ambição é muita e o querer chegar a posição de destaque ainda mais.

Eu ao ver estas coisas fico muito na dúvida se o 25 de abril de 1974, modificou alguma coisa de substantivo, ou serviu a penas para transferir o poder das mãos de uns senhores para outros que “bajulavam” de forma inusitada aqueles que o detinham, para que não fossem incomodados, para que os seus filhos não fossem à guerra ou para dentro dos designados “Servidores do Estado”, como eram designados atingissem valores de destaque, onde as decisões passem por eles. Com esta posição pouco assumida ou mesmo nada assumida, porque ao fim e ao cabo alimentava um sistema politico que nas costas criticavam, mas que no dia-a-dia alimentavam e davam força, para que o mesmo perdurasse.

Foi assim durantes e nós que somos da designada “peste grisalha” como um representante da nação portuguesa nos caracterizou e de certa forma ofendeu publicamente, tivemos a certeza sobre o que o rapaz pensava. Em termos sucintos, saiam de cena estas carcaças velhas e venha a nós todo o poder do muito que esta “malta” deve ser encaminhada para campos de concentração com o intuito de serem exterminados, pois são um incómodo e um custo para a sociedade. Pois é mas este “rapazinho” como outros que pululam pelos corredores pelos órgãos da Administração do Estado, esqueceu-se que mal ou bem são estes que o elegem, para os cargos que exercem e isto é necessário que não sejam colocado em causa, ou será que o “rapazinho”, quereria restringir os eleitores apenas aos cidadãos com uma determinada idade fixada por ele e pelos seus pares deixando de fora aqueles que passaram as agruras do anterior regime.

Analisando tudo isto e muito mais que por ora não posso escrever, mas que um dia documentarei atos que se praticam nos dias de hoje e que considero, pouco éticos e de uma prepotência diga do Estado Novo, acho que vivemos tempos semelhantes aos tempos Salazaristas e Caetanistas, apenas com a diferença de não existir uma guerra colonial e os valores desta nova geração que nos considera de “peste grisalha”, serem uma merda, porque não pensam, dizem e agem como alguém os manda, a troco de uns “trocos” ou lugar de destaque na sociedade, como o de “fazedores de opinião”. Esta é outra figura que emerge no 25 de abril de 1974, à semelhança do que acontecia com as conversas em família de Marcelo Caetano, só que na altura era apenas um que emitia a sua opinião, agora são três ou quatro que emitem opiniões sobre aquilo que não pensam, que geração de merda, sem coluna vertebral, muitos nasceram em 1974 e falam sobre o que não sabem, não sentiram, ouviram pera e simplesmente contar ou foi-lhes contado e como nós sabemos quem conto acrescenta-lhe um ponto e são estes “rapazinhos” que têm canal para poder influenciar as pessoas a votarem neste ou naquele partido e não se esqueçam que quando eles falam não estão a pensar em melhorar as vossas condições de vida, apesar de o discurso ser esse, o que pensa é em melhorar as suas condições de vida, lamento escrever isto, mas nos dias que correm não temos classe politica com a dignidade que devia ter e imaginam as voltas que Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa devem dar na urna há medida que certas medidas são decididas e tomadas pelos partidos a que pertenciam.

O mais triste disto tudo é que nos impediram de escrever era uma vez, tudo o que se escreve é no presente do indicativo, quero eu dizer já não há histórias porque o seu conteúdo é sempre atual e mantém-se sempre atual, o que lhes acabei de contar encaixa-se em mais episódios que correm diariamente neste País e nós o que é que podemos fazer?

Talvez a “salvação” ocorra com a formação do novo partido a que Pedro Santana Lopes se propõe criar, sabe-se lá o que é que vai acontecer e para o que é que nós estamos guardados, como diriam, os meus avós.

Por mim não venho nenhuma luz no fundo do túnel, se ela existe eu não a consigo ver mas talvez o problema seja meu porque sou um pessimista por natureza ou um otimista com muita experiência, como quiserem, mas que “isto” não vai num bom caminho lá isso não vai.

Henrique Pratas

 

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