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NEM O 112 FUNCIONA

10-08-2018 - Henrique Pratas

Como é do vosso conhecimento o 112 foi criado para ajudar os cidadãos deste País em situações de saúde mais criticas.

Com os acontecimentos que ocorrem em Monchique vêm relatos de que nem este dá resposta aos pedidos que são feitos, aliás foi público e notórios os comentários feitos pelas corporações de bombeiros, onde eles comentaram que com bastante regularidade as chamadas com pedidos de auxílio vão bater nos quartéis e não no sítio certo que é o centro operacional do 112, aliás um relato de um cidadão deu conta que para pedir auxilio para uma situação de emergência que envolvia a sua mãe esteve 30 minutos a ligar para o 112 e como ninguém atendesse ligou para o quartel de bombeiros da sua área de residência a pedir auxilio o que aconteceu de forma pronta.

O responsável pelo serviço do 112 afirma que o atendimento das chamadas não é realizado em tempo oportuno porque não tem o número de efetivos necessários para o efeito, o que é admissível.

Mas esta explicação que é dada levanta uma outra questão, tanto desempregado e um Governo “empenhado” no combate ao desemprego, não se “empenha” também na resolução desta situação, pese embora o facto não ser diretamente da sua responsabilidade?

A conclusão a que que chego é que nem o 112 nos salva, a sorte de uma pessoa é não necessitar destes serviços, porque se necessitar é como estar a jogar na roleta russa, pode ter sorte ou não em que os serviços funcionem convenientemente.

Será que teremos que chegar à conclusão que nem o serviço de emergência funciona em Portugal?

É triste chegar a esta conclusão mas com as situações que foram ilustradas nos meios de comunicação, não é difícil chegar a eta conclusão, independentemente de no meio deste serviço não existirem profissionais não fazem mais porque não podem.

Vivemos num País que só apresenta números e desculpas quando é que vai chegar o dia em que as pessoas assumem as suas responsabilidades e vamos trabalhar em prol de melhorar o estado de coisas, através de formas mais profissionais, com ordenamento do território, com cuidados de saúde primários a funcionarem convenientemente, com uma maior articulação entre as diferentes áreas que são básicas numa sociedade que se diz evoluída, deixem para lá o turismo que esse não cria riqueza, assim que a situação no Egito e na Turquia que já se encontra em fase de estabilização, esfuma-se por completo e não sei o que é os tuck-tucks, vão fazer. O mesmo se passa ao mercado imobiliário quando a bolha rebentar o que é que vai ser deste País que coloca à venda edifícios que deveriam constituir património nacional, será que não vêm que estamos a perder a nossa identidade nacional, ou será que isto já não importa, só o vil metal é que é importante e caracteriza o estatuto das pessoas na sociedade, que erro tremendo, as pessoas valem por aquilo que são e que fazem e não pela quantidade de dinheiro que têm.

Ao que nós chegámos, somos uma coisa que anda para aqui ao sabor da corrente e ao mando dos outros Países Europeus e não só, será que não temos vontade própria, dantes a desculpa era a Guerra Colonial, agora o que é? São as hipocrisias, as aldrabices, as chicosespertices, os esquemas, as jogadas de bastidores, as falsas amizades e o oportunismo.

Tínhamos tudo para que isto desse certo mas optámos pelo pior dos caminhos.

Henrique Pratas

 

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