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ABUSOS DE ENTIDADES DOMINANTES

13-04-2018 - Henrique Pratas

O que me leva a escrever este texto é a denúncia, a incompetência da entidade prestadora de serviços de eletricidade e de gás neste País. Escrevo-lhes sobre a EDP que utiliza o logotipo que todos conhecem como o que consta da imagem que consta nesta página, mas como a maior parte dos potenciais não conhece as diferentes empresas que constituem o grupo, eles servem-se apenas do logo para tirar partido do desconhecimento dos clientes.

Para um melhor esclarecimento a em presa em causa desdobra-se em três a saber: a EDP UNIVERSAL, a EDP COMERCIAL, A EDP DISTRIBUIÇÃO e a recém criada EDP ENERGIAS RENOVÁV EIS, mas nos documentos que nos são disponibilizados a logotipo que surge é apenas aquele que vos indico, se quiserem saber qual q empresa que estão a tratar qualquer assunto terão que ver nas letras pequeninas na parte direita longitudinal da página a identificação da mesma.

Para vossa informação podem contratar a prestação de serviços de eletricidade e só este tipo de serviços com a EDP UNIVERSAL, em mercado regulado até ao ano de 2020, informação que não se faz chegar aos potenciais clientes. Em relação à EDP COMERCIAL, podem contratar os serviços de eletricidade e gás, dado que a EDP DISTRIBUIÇÃO é a entidade que tem poderes para comercializar os serviços de eletricidade, mesmo que se socorram de outras empresas que operam no mercado essas passarão a ser as comercializadoras e a EDP DISTRIBUIÇÃO será sempre a detentora das funções de distribuidora. No que concerne à prestação de serviços de fornecimento para a cidade de Lisboa, será a Lisboagás e para as restantes zonas do País será a Galp. Quero dizer a EDP COMERCIAL, comercializa a prestação de serviços de fornecimento de gás mediante subcontratação dos fornecedores que enunciei, Lisboagás e Galp.

Mas a EDP que todos nós conhecemos e que deveria ter ficado nas mãos do estado português, porque é um setor estratégico da economia nacional foi vendida aos chineses como todos sabem, em vez de prestar um serviço de excelência presta um serviço que considero indigno de uma empresa que possuiu nome no mercado e que dava confiança aos seus clientes.

Como lhes escrevi o serviço prestado de fornecimento de eletricidade que resulta do aprisionamento das águas nas barragens, do aproveitamento do Sol e dos vento que são vens de todos nós foi e é aproveitado pela EDP para fazer “negócio” em regime de monopólio e nós comuns cidadãos temos que contribuir para os desmandos, vencimentos que se praticam que considero abusivos e o pagamento de mordomias excessivas e que lesam o Estado português e concomitantemente os cidadãos deste País em largos milhões de euros, sem acrescentarem valor nenhum à economia portuguesa limitam-se a usufruir dos recursos naturais que a “mãe” natureza coloca à nossa disposição e eles tiram partido dela, pura e simplesmente.

Mas independentemente do que vos escrevi a empresa poderia prestar um serviço de qualidade junto dos consumidores, mas não a soberba é mais do que muita e a arrogância essa então não tem descrição e posso-lhes concretizar com um exemplo concreto.

Há uns dias uma amigo meu decidiu mudar de residência, possuía a prestação de serviços de fornecimento de eletricidade e de gás com a EDP COMERCIAL e quando decidiu mudar de residência teve o cuidado de ligar par o número de telefone que é facultado aos clientes que é o 808.53.53.53, para tratar da portabilidade da prestação de serviços de eletricidade e de gás para a nova residência, fez isto no dia 14 de março, p.p., solicitando á senhora que o atendeu que cancelasse o contrato que tinha na residência que tinha com produção de efeitos a 21 de março p.p., e teve a gentileza e educação de informar a referida senhora que iria realizar a escritura de venda do apartamento no dia 28 de março p.p., pelas 11h30m e que a partir dessa data deixaria de ter acesso ao mesmo pois como mandam as regras no dia em que se celebrasse a escritura de venda do apartamento teria que entregar as chaves ao novo apartamento e como o contador da eletricidade estava dentro do apartamento alertou-os para essa situação. Como tinha programado a mudança para os dias 19, 20 e 21 de março, p.p., e a empresa que contratou para as realizar despachou o serviço que tinha a fazer nos dias 19 e 20 de março p.p., ele tirou as leituras do contador e comunicou-as através da plataforma que EDP COMERCIAL, coloca à disposição dos clientes para este efeito e para outros serviços, fechou a porta e não voltou lá mais, pis já nada possuía dentro do apartamento, apenas esperava que agendassem as visitas técnicas para a desligação dos serviços que tinha contratado. Como não recebesse nenhuma informação para realizarem esse serviço na semana de 19 a 23 de março, p.p., todos os dias ligou para o 808.53.53.53, para a opção 4, Cancelamento de contratos e sempre foi atendido por funcionários que lhe informaram que iriam criar um pedido de insistência, esse meu amigo como não lhe podia apontar uma pistola à cabeça esperou sentado, mas indignado pois tinha comunicado que no dia 14 em que ligou a pedir a portabilidade da prestação de serviços de eletricidade e de gás indicou explicitamente que a partir do dia 28 de março deixaria de ter acesso ao apartamento pelas razões que explicou de forma clara e bem. Para grande espanto seu recebe dois SMSs (mensagens escritas) no seu telemóvel que rezavam assim:” A visita técnica para rescindir o contrato de eletricidade será dia 29/03/2018 entre as 10h30m e as 13h00m na morada da sua residência. Para reagendar ligue o 808.53.53.53 (opção 1 e depois 4) até às 14 h do dia útil anterior da data indicada. Em caso de ausência podem ser cobrados 20 €. Obrigado” e a outra par o gás rezava assim: “A visita técnica para rescindir o contrato de gás será dia 29/03/2018 entre as 14h00m e as 16h00m na morada da sua residência. Para reagendar ligue o 808.53.53.53 (opção 1 e depois 4) até às 14 h do dia útil anterior da data indicada. Em caso de ausência podem ser cobrados 20 €. Obrigado”. Aí o meu amigo foi ao teto como costumamos dizer e faz uma reclamação por escrito, antes de ter entrado em contato com os competentes serviços, chamando-lhes à atenção para o facto de ter alertado os serviços que no dia 28 de março p.p., deixaria de ter acesso ao apartamento e agora agendavam-lhe as visitas técnicas para o dia a seguir à escritura, ainda ouve um “diligente” funcionário que não tinha agenda para mais cedo, o meu amigo aí passou-se e disse-lhe que lhe dava um milhão de agendas. Reclamou por escrito e obteve como resposta no dia 26 de março, um novo reagendamento, coisa que pelo telefone lhe tinham dia que não era possível para o dia 28 de março, tendo ficado agendado a desligação da eletricidade para o dia 28 de março entre as 13h00m e as 15h30m e o gás para o período compreendido entre as 14h00m e as 16h00m. O técnico do gás chegou às 14h13m e às 14h28m estava despachado tendo entregado a esse meu amigo o respetivo Relatório de Visita Técnica com a contagem que constava no contador e como o mesmo é de cobre retirou-o. Esse meu amigo esperou e desesperou pelo técnico para desligar a eletricidade, funcionário da EDP DISTRIBUIÇÃO, empresa que deveria funcionar em consonância e devidamente articulada com as outras empresas com a mesma denominação mas com valências e competências diferentes a EDP. Chegaram as 15h00m e esse meu amigo decide ligar para o 808.53.53.53 para a opção 4 no sentido de pedir ajuda pois já se encontrava à espera da equipa técnica e nada até àquela hora e as esperanças já eram poucas. Recebe como informações que nada poderiam fazer pois a equipa técnica ainda estavam dentro do período estipulado e que não os podiam pressionar. O meu amigo ficou furioso pois já não acreditava que ninguém comparecesse e ninguém que fizesse parte da organização, o ajudava nesta situação. Esperou até às 15h15m e já com a certeza de que a equipa técnica chegasse voltou a ligar para saber o que devia fazer, é atendido por outro funcionário que lhe repete a mesma informação e o meu amigo diz-lhe que a visita só se iria realizar se a equipa técnica estivesse mesmo na esquina do prédio onde morava, pois faltavam menos de 09 minutos para as 15h30m. Mas como ele insistisse o meu amigo esperou até às 15h31m e finalmente liga de novo para o número que já escrevi e a mesma opção e desta vez é atendido por uma senhora que lhe diz que não tem meios para entrar em contato com a equipa técnica e que ela era da EDP COMERCIAL e que a equipa técnica era da EDP DISTRIBUIÇÃO e que não podia fazer nada a não ser reagendar a visita par outro dia, o meu amigo aí saltou-lhe a tampa e voltou-lhe a explicar tudo de novo e ela ou era surda ou não entendia português, apesar de o meu amigo lhe ter explicado que a partir desse dia deixava de ter as chaves de acesso ao apartamento, ela insistia em reagendar uma nova visita técnica, esta conversa durou até às 15h56m, hora em que o meu amigo decidiu abandonar o local para ir cumprir com as suas obrigações profissionais.

Descrevo-vos este episódio como exemplo de prepotência, incompetência ou que queiram considerar por parte de uma empresa que devia ser estatal e que prestasse um serviço de excelência aos portugueses, mas não meus caros leitores o que temos é isto e deixo-vos um alerta se alguma vez passarem por um processo semelhante não se esqueçam de tirar uma fotografia da leitura que consta no vosso contador depois de o desligarem, pois podem ser confrontados com valores diferentes entre os que o meu amigo comunicou e aqueles que a empresa faturou e não lhe explicaram como é que realizaram a leitura, e um cidadão que já está tão cansado com um processo que é simples, mas que os prepotentes complicam a seu belo prazer porque o consumidor não tem como se defender, porque se vai para Tribunal para além de levarem muito tempo a decidir temos que pagar a um advogado e ainda as custas e essas empresas sabem muito bem o terreno que pisam e fazem o que querem e lhes apetece, esta prática é aquilo a que eu designo por abuso de poder e isto não acontece apenas nesta empresa acontece em outras onde dominam o mercado como por exemplo as das telecomunicações.

Foi para isto que aconteceu o 25 de abril em 1974? A resposta é claramente que não, mas alguém se encarregou de inverter os ideais de abril, porque o Povo se encolheu e exemplo disso foi o comportamento da união de uma equipa de futebol onde 19 jogadores responderam à letra a um Presidente de uma Instituição Desportiva, que deveria ser respeitada e o não foi pelo seu Presidente e a união dos jogadores com o seu treinador, o fez sair pela esquerda baixa e perfeitamente desacreditado. Cito este exemplo como meramente indicativo do comportamento que nós enquanto cidadãos de plenos direitos deveríamos ter feito perante muitos abutres que emergiram na nossa sociedade, como não o fizemos, agora estamos e estaremos a pagar a fatura a última delas que vi ontem na televisão foi a de crianças com cancro a serem tratadas nos corredores de Hospital Público no Norte do País, fiquei envergonhado, não há dinheiro para a Saúde mas há para emprestar ao Novo Banco, a outros Organismos Privados e Parcerias Pública-Privadas , que tem gerido muito mal e em que os eus quadros não abdicam dos seus altos vencimentos e restantes mordomias.

Volto a questionar foi este o ideal de abril?

Henrique Pratas

 

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