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Idosa transportada em carrinho de mão pelo marido para ir levantar a reforma à cidade

28-04-2017 - Henrique Pratas

Em Elvas, uma mulher de 76 anos é transportada de carrinho de mão pelo marido para ir levantar a reforma à cidade.

O caso foi denunciado por populares. PSP, bombeiros voluntários e assistentes sociais foram chamados a intervir.

Depois de ter visto esta noticia, na data em comemoramos 42 anos após a realização do 25 de abril de 1974 e de outras que eu sei que se ocorrem neste País, como a falta de saneamento básico, eletricidade, gás, educação, saúde, habitação, trabalho e falta de acesso às mais básicas necessidades para ter uma vida digna neste País, não me demito das minhas funções de cidadão, mas não contem mais comigo para participar em palhaçadas como a igualdade de oportunidades, a igualdade de género, o desenvolvimento regional sustentado, apoiado na melhoria das acessibilidades, nas barragens, em tudo o que tenha a ver com as melhorias das condições de vida dos portugueses, incluindo as condições de trabalho.

Isto está podre e a realidade começa a ficar cada vez mais a vista de todos nós, quem nos Des) Governou começa a não ter meios para esconder estas realidades e outras que foram durante anos e anos escondidas aos portugueses através dos meios de comunicação social criados para o efeito.

Como o Povo diz e com razão, “ a verdade é como o azeite vem sempre a cima” é o que se está a passar, por mais populistas que o Presidente da República queira ser, mais o Primeiro-Ministro e restantes membros do Des) Governo, eis que lhes saltam à frente dos olhos as realidades e histórias de vida que nos esconderam durante anos e anos, as pessoas chegaram a uma situação limite já não aguentam mais e a exposição destas situações ocorrem diariamente e vão continuar a ocorrer se não esquecerem a obsessão do combate ao deficit público/divida pública, que foi gerada pela má gestão da gestão das Instituições Financeiras, com a atribuição de crédito sem garantias e com a gestão danosa das Instituições Públicas onde os comissários políticos dos diferentes partidos do arco da governação exerceram funções e onde apenas se preocuparam em sacar, sacar o mais que possível, quer através de almoços, jantares, viaturas, viagens, mordomias, ajudas de custos, despesas de representação e todas as formas de sacar dinheiro às organizações para onde foram nomeados com dois intuitos o de serem controladores políticos e o de enriquecerem à custa do erário público, sem que se fizessem acompanhar de competências profissionais para o exercício das funções onde por compadrio foram colocados, chegámos a uma situação de rutura e contrariamente ao que o “rapaz” de nome Fernando Ulrich, Presidente do Banco Português de Investimentos, (BPI), sabe-se lá como, disse um dia “ai aguenta, ai aguenta…” referindo-se ao Povo português, talvez tenha chegado a hora do eco lhe responder, não aguenta, não aguenta e o referido senhor tenha que se rodear de seguranças para não lhe chegarem a roupa ao pelo, porque os dinheirinhos que ele auferiu para ajudar a colocar o País nesta situação em conluio com outros tratantes já não se encontra em Portugal, está bem guardadinho, já que a malandragem sabe o que fez e ou isto dá uma volta para onde eles pretendem ou têm que se por ao fresco, porque a vida não lhes vai ser fácil e se o Poder Judicial cumprir as suas funções de forma isenta e profissional, as coisas vão mudar de figura, exemplos temos muitos espalhados pelo Mundo, dos quais destaco o caso do Brasil, onde as forças policiais e o exército já não conseguem controlar nada, os “descamisados” e os bandidos já estão mais nem armados do que as forças militares e então como é que a situação vai ficar se chegarmos a esta situação.

Cuidem-se tenham juízo e acabem com as nomeações politicas façam as escolhas das pessoas para o exercício de cargos políticos através das suas competências profissionais e não por compadrio, porque estes últimos nunca fizeram nada na vida, não sabem, não querem saber, nem estão interessados em saber, querem é amealhar a todo o custo sendo submissos a Secretários de Estado, a Ministros, a Chefes de Gabinete, a motoristas, a secretárias a todos que lhes apanhem em flagrante delito e depois instala-se o clima de favores, que todos conhecem tu fazes-me isto, que eu dou-te aquilo e não se passa disto, nomeiam-se mulheres de comentadores políticos para cargos públicos, porque nunca se sabe o dia de amanhã e dá sempre jeito e o País passa ao lado disto tudo.

Tanta Comissão que foi criada para combater as desigualdades, para Proteger as Crianças e Jovens em Risco, para combater a violência doméstica, para combater tudo o que há de errado numa sociedade e chegamos à triste conclusão que foram só foguetes atirados para o ar e que respostas não deram, a avaliar pela situação que agora vos dou conhecimento e pela situação triste da jovem de 17 anos que faleceu no Hospital Dona Estefânia com “ sarampo” e contrariamente ao que é “mandado” cá para fora a situação está longe de ser controlada é muito mas grave do que aquilo que nos transmitem os órgãos de comunicação, que em vez de informar desinformam.

Posso partilhar convosco que na Grande Lisboa, os médicos responsáveis pelas Unidades de Saúde, andam a pedir a todos os funcionários que lhes levem os boletins de vacinas, este trabalho deveria rer sido feito antes de isto ter ocorrido. Mas como o Povo diz e bem “ casa roubada trancas na porta” é esta a realidade nua e crua do nosso País, passados 43 anos, após o 25 de abril de 1974, estamos nisto.

Culpados existem, somos todos nós, que não assumimos e tolerámos que andassem a brincar com a nossa vida. Se querem “bolota trepem” como diz o ditado alentejano, se não forem vocês a defender os vossos direitos, ninguém o fará por vocês e não deleguem essa função em quem não tem competência para tal.

Henrique Pratas

 

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