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Rússia e China assinam histórico contrato de fornecimento de gás bilionário
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30-05-2014

O acordo de fornecimento de gás que Moscovo assinou com Pequim é "o maior negócio da história da indústria, tanto da Rússia como da União Soviética", na quarta-feira acentuou o presidente russo, Vladimir Putin.

Os trabalhos relacionados com a execução do presente contrato será o maior projecto do mundo para os próximos quatro anos, afirmou o presidente russo na sua visita oficial à China. Putin explicou os detalhes de ambas as partes para investir na infra-estrutura para o projecto de cerca de 70.000 milhões de dólares.

Putin se recusou a comentar sobre os preços do gás para a China e só diria que eles são calculados de acordo com a fórmula baseada no preço do petróleo e seus derivados. O contrato entre o estado gigante chinês, a empresa russa Gazprom e CNPC da China, foi formalizado quarta-feira no âmbito de uma visita do presidente russo a Pequim, prevê o fornecimento de até 38.000 milhões de metros cúbicos de combustível por ano para o país asiático durante 30 anos.

Mais cedo, o presidente do conselho de administração da Gazprom, Alexei Miller, havia informado que o valor total do contrato é de 400 mil milhões de euros, mas se recusou a entrar em detalhes apelando para "segredo comercial".

"Este contrato de gás com a China por 30 anos tem um papel estratégico Barack Obama deve desistir da política de isolar a Rússia. Não deu certo", escreveu ele, por sua vez, em sua página do Twitter o presidente dos Negócios Estrangeiros da Duma estatal russa Alexei Pushkov.

A visita de Putin à China pode alterar significativamente a estrutura das relações internacionais, disse Mikhail Margelov, presidente da Comissão dos Assuntos Externos do Conselho da Federação (câmara alta do Parlamento russo). Ele ressaltou que a cooperação entre Moscovo e Pequim tem fundamento tanto por razões políticas como económicas, e ressaltou que mantêm uma posição comum sobre a maior parte da agenda política internacional. "Apesar de a Rússia e a China não estarem planeando a criação de um bloco político-militar, esta visita é um passo fundamental para a parceria estratégica entre os dois países", disse Margelov.

 

 

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