21-02-2014
Cerca de 150 pessoas --políticos, banqueiros, membros da realeza, multimilionários e empresários concluíram, na Cimeira do Clube Bilderberg, apoderar-se do controlo de toda a produção alimentar mundial, na reunião do mês de junho de 2013, decorrido em Watford, a norte de Londres, assegurou Daniel Estulin da RT, segundo informações recolhidas, uma vez que não foram feitas declarações públicas.
As razões que se dão é que o progresso e o desenvolvimento da sociedade são directamente proporcionais ao incremento da densidade de população: somos mais pessoas e, portanto, à menos comida para todas. Já que logo, à que suprimir pela fome quanto mais gente melhor, para que uma humanidade reduzida poda seguir vivendo bem num planeta que tem uma capacidade de carga limitada.
Porém, esta razão que colide é uma falácia: o verdadeiro motivo desta alucinante proposta neomalthusiana dos que formam a “genuína posição dos mercados” deve-se à tomada de consciência da progressiva perda do seu poder global, antes que a preocupações ecológicas. Se no ano 1950 o mundo ocidental, com E.U. à frente, representava 34 % da população total, agora apenas chega a 20% por cento, e a proporção continua a descer.
Esta nova correlação dificulta, ainda mais, o controlo da elite global, e põem em perigo a sua dominação. Por consequência, resulta imprescindível reduzir a população mundial até um número viável para a elite, utilizando a carência de comida e água.
Hoje a população mundial é de 7000 milhões aproximadamente e para o ano 2025 será duns 8500 milhões. As causas deste incremento estão vinculadas, principalmente, a um melhoramento nas condições sanitárias e alimentares básicas. O crescimento da população aumenta em paralelo ao consumo humano em geral, mas só numa primeira fase; uma vez satisfeitas as necessidades essenciais começa a decrescer.
Se os países desenvolvidos somam 20% da população mundial, outro 20 % vive em condições de pobreza extrema, e muitos morrem de fome. Havendo hoje abundância de alimentos no mundo, estas mortes som assassinatos. Apesar ou graças a elas, é o segmento onde a população cresce duma maneira exponencial.
O ex assessor de Segurança Nacional dos E.U.A., Zbigniew Brzezinski, fundador da poderosa Comissão Trilateral, assíduo assistente às reuniões do Grupo Bilderberg, e que foi descrito por Barack Obama como “um dos nossos pensadores mais destacados”, declarou que a subida do activismo popular mundial está resultando prejudicial para a dominação externa que prevalecia na época do colonialismo. "A resistência persistente dos povos historicamente reticentes à dominação externa é cada vez mais difícil de suprimir”. Estas declarações foram feitas no Foro Europeu para as Novas Ideias (EFNI), uma organização que defende a transformação da União Europeia num Macro Estado antidemocrático, federal, burocrático de “controlo externo”.
O despertar político global dos povos e nações combina-se com as inevitáveis contradições internas do próprio sistema capitalista, o que o mantém em permanente instabilidade, e põe em perigo, além do seu poder, as aspirações da elite para a imposição duma nova ordem mundial que transcenda o próprio capitalismo, com uma sociedade mais segura e controlada. Esta sociedade, em que uma elite exerce o condicionamento psicológico da população através da manipulação tecnotrónica, que explora as últimas técnicas de comunicação para o controlo emocional e racional, foi denominada “tecnotrónica” por Zbignew Brzezinski. É uma sociedade pós-industrial de crescimento zero com abundante força de trabalho escrava robotizada, e bem mais segura para a oligarquia mundial que o actual capitalismo de mercado, com as suas crises de sobre população que antes se resolviam com as guerras mundiais, mas agora significariam o fim da humanidade, mas também da elite, este é o problema de fundo.
A transição para esta nova ordem mundial requer a eliminação de toda a identidade e autodeterminação nacionais, e consequentemente, dos estados nação, sendo incompatível com as soberanias das nações e dos povos. Requer, também, debilitar e liquidar o mundo multipolar, apontando principalmente para a China e a Rússia. No desenho dos globalizadores iluminados da nova ordem não há espaço para a paz, mas guerra permanente e caos programado através do seu aparato terrorista de alcance internacional (NATO e massas de mercenários), utilizando no seu benefício todas as contradições sociais existentes nos âmbitos internos dos estados, nações, culturas, religiões, étnias, …
Portanto, tal e como o Clube Bilderberg pretende, o controlo total da produção alimentar mundial por meio das sementes e as manipulações genéticas pode provocar a fome e as doenças nas populações de todos os países, especialmente do terceiro mundo. Com uma reedição do neomalthusianismo justifica-se a morte induzida de 4 mil ou 5 mil milhões de seres humanos, pelo qual a população mundial ficaria reduzida a 3 ou 4 mil milhões, um número mais viável para ser dominado pela elite. As multinacionais da alimentação do mundo ocidental, mediante a manipulação das sementes nos transgénicos, podem desempenhar este papel exterminador com eficiência. As guerras mundiais já não serão necessárias como soluções das crises endémicas, e as religiões, o direito e a moral, só terão valor se servem ao poder da elite.
Diante das ameaças que este futuro de barbárie --o desenho social dos iluminados da nova ordem mundial, que hoje se agrupam no Clube Bilderberg-- representa para eles, os povos e as nações, em base ao fortalecimento da sua soberania e dos seus estados, devem promover sistemas políticos socioeconómicos apropriados para criar as condições de soberania alimentar, de trabalho, sanidade, educação... que possibilitem o bem-estar geral, individual e colectivo.
Sem entrar agora no fenómeno das oscilações da população de um país (pelas migrações derivadas do colonialismo e das guerras, que atingem nomeadamente a população galega de maneira negativa, diluindo-nos pelo mundo coma povo), o acesso geral à educação, ao trabalho e à saúde, e portanto, à planificação reprodutiva das mulheres e ao bem-estar social, permitem não só uma vida digna, mas a estabilização do crescimento demográfico e da população, como na prática se tem demonstrado nos poucos países que o tentaram levar a cabo. Que a gente possa decidir em paz o seu futuro em todo mundo, porém, é, naturalmente, contrário aos interesses desta "selecta oligarquia global do Clube Bilderberg".
Francisco Granha Eirejas
D.L.