16-05-2014

Será necessário que os políticos se sentem de uma vez à mesa no sentido de definir medidas culturais de fundo. Uma sociedade culta é por si constituída por pessoas de mente aberta que comprovadamente se interessam pela problemática ambiental.

È imperativo que a educação ambiental desencadeie acções no presente conjugadas com uma profunda reestruturação dos sistemas políticos, económicos e sociais. Cabe aos educadores transmitir conhecimentos e incutir hábitos através de sistemas educacionais activos a todos os níveis de ensino. É portanto fundamental que os educadores possuam a capacidade de trabalhar em equipas multidisciplinares e inovar, em direcção ao desenvolvimento sustentável, usando os recursos disponíveis de forma optimizada. (Fonte : Ana Alves, Curso de Engenharia de Gestão e Ordenamento Rural – ramo Tecnologias de Informação em Ordenamento Rural, Educação e Sensibilização Ambiental – área de sustentabilidade do Sistema de Gestão Ambiental do Município de Santarém, Santarém 2005).

Foi para mim enriquecedor durante a pesquisa para este Projecto Final constatar a preocupação crescente com as várias temáticas ambientais. A reflexão consciente leva-nos muitas vezes à descoberta de soluções importantes no sentido de executar ideias e planos, neste caso referentes à Educação e Sensibilização Ambiental.

São para isso agentes dinamizadores os docentes e a sua vontade quer de aprender quer de ensinar que leva muitas vezes a que os Projectos de Educação Ambiental não caiam no vazio.

É portanto compreensível que a Educação em Portugal necessita de uma reorganização no sentido de tornar os modelos tradicionais, em modelos de ensino menos fechados, com profundas alterações nas organizações escolares, proporcionando a interacção com a comunidade e parcerias orientadas para o desenvolvimento sustentável.

A criação dessas parcerias e redes são extremamente importantes porque aproximam e motivam para a acção, pessoas e organizações com as preocupações e objectivos comuns.

As instituições públicas como as Câmaras Municipais e as Escolas podem e devem ser promotoras activas da Educação Ambiental. Actualmente as Organizações Não Governamentais encontram-se bem estruturadas e com programas de acção com potencialidades especificas para estabelecer elos e contribuir para a criação de sinergias neste domínio.

Em conclusão defende-se que se deve transpor os muros da escola aproximando alunos, professores e sociedade através de uma consciência ambiental que compreenda, investigue, pesquise, de forma intensa, nos campos formal e informal da educação.Ou seja a Educação Ambiental consiste em preparar cidadãos capazes de compreenderem o mundo e através das suas acções, provocarem as mudanças sociais e económicas, estando sempre atentos e informados acerca do mundo em que vivem. A ABAE é um bom exemplo de uma Organização Não Governamental dinâmica que estabelece parcerias com várias instituições e grupos de interesse.

Finalmente, podemos afirmar que, ao encontrarmo-nos na Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), compete a todos nós defender o planeta em que vivemos, através das nossas escolhas diárias, contribuindo para tal a sociedade em geral, com a participação nas actividades de Educação Ambiental e os técnicos, especificamente, na estratégia e execução dessas mesmas actividades. (Fonte: Ana Alves, Curso de Engenharia de Gestão e Ordenamento Rural – ramo Tecnologias de Informação em Ordenamento Rural, Educação e Sensibilização Ambiental – área de sustentabilidade do Sistema de Gestão Ambiental do Município de Santarém, Santarém 2005).

João Torre - Engenheiro do Ambiente