Portugal é um país integrado na Península Ibérica, logo, quando saímos deste país por terra através de uma das fronteiras com Espanha, os cidadãos ficam estupefactos com:
- Os preços dos combustíveis são mais muito mais baratos do que em Portugal, nomeadamente a gasolina, com médias que chegam aos 40 cêntimos menos;
- Embora em Espanha haja auto-estradas com portagens (baratas), os pobres dos portugueses nem sentem necessidade de as utilizar, porque possuem uma rede dessas vias, de utilização gratuita, autênticas pistas bem tratadas como não temos em Portugal, perfeitamente conservadas com estações de apoio e viaturas de conservação das vias sempre a circularem. Bastam circularem da fronteira do Guadiana até Madrid, por exemplo.
Perguntamos ao governo:
- As muitas centenas de milhões de euros pagos em portagens pelos portugueses para circularem nas rodovias nacionais, algumas delas construídas com dinheiros comunitários (caso da Via do Infante, por exemplo) face aos acordos das chamadas PPP (parcerias públicas privadas) acordos trambicados e manhosos não constituem acima de tudo casos de lesa pátria, atendendo à miséria gerada para a economia nacional?
- A desmesurada e escandalosa verba da carga de impostos sobre os combustíveis onde é que é aplicada?
- Na conservação das estradas?
- Na melhoria dão bem-estar dos portugueses?
- No investimento de equipamentos sociais e infra-estruturas prioritárias de âmbito nacional?
- No sector parasitário do Estado, como observatórios, institutos, empresas públicas esconsas e quejandos de duvidosa utilidade?
