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Questões Oportunas

Dijsselbloem não sai
24-03-2017 - Redacção

"Tenho um estilo direto" e "lamento se ofendi", acrescento eu é mal-educado para quem é Presidente do Eurogrupo e foi um péssimo comportamento que teve.

O Presidente do Eurogrupo lamenta que as suas declarações ao jornal alemão não tenham sido bem compreendidas.

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijssebloem, disse, esta quarta-feira, que não tem intenção de se demitir do cargo, pudera com o que aufere não se pode permitir à tomada desta posição, que em meu entender seria a mais correta, em resultado da polémica aberta pelas declarações a um jornal alemão, em que alude a gastos com "copos e mulheres" por parte dos países do Sul da Europa.

"O meu estilo é direto e, se as pessoas as tomaram (às declarações) como uma ofensa, lamento", disse Dijssebloem, citado pela agência Reuters.

Numa entrevista ao jornal alemão "Frankfurter Allgemeine Zeitung", publicada no domingo, Jeroen Djisselbloem afirmou: "Como social-democrata, considero a solidariedade um valor extremamente importante. Mas também temos obrigações. Não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e, depois, pedir ajuda".

Na sequência desta entrevista, sucederam-se as críticas de vários países e quadrantes políticos.

O primeiro-ministro português, António Costa, disse que "numa Europa a sério, o senhor Dijsselbloem já estava demitido", acusando o socialista holandês de racismo e xenofobia.

A posição de Costa seguiu-se ao pedido de afastamento de Dijssebloem feito na terça-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.

O Presidente da República seguiu a posição do Governo.

Por sua vez, o presidente do Partido Socialista Europeu falou em "vergonha" face às declarações do holandês.

Meus caros estamos perante uma situação em que má educação ultrapassou os limites da razoabilidade, a falta de profissionalismo e a incompetência para o exercício das funções que lhe foram atribuídas.

Nesta situação se a personagem tivesse dignidade e fosse um ser impoluto, não era necessário, clamar pela sua exoneração o próprio tomaria a iniciativa, mas o poder e o dinheiro auferido falam mais alto para este tipo de gentinha.

Henrique Pratas

 

 

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