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Cabo Verde: Presidente da República afirma que 2015 foi nada fácil

29-01-2016 - Inforpress

O Presidente da República afirmou que 2015 foi um ano difícil, uma vez que grande parte da população esteve em dificuldades.

O Presidente da República afirmou que 2015 foi um ano difícil, uma vez que grande parte da população esteve em dificuldades, mas reconheceu que os membros da Assembleia souberam ultrapassar os obstáculos que caracterizaram o ano.

Durante o seu discurso, na cerimónia de apresentação de cumprimento de ano novo, do presidente da Assembleia Nacional, Jorge Carlos Fonseca acrescentou que as dificuldades estão relacionadas com o mau ano agrícola, devido à escassez das chuvas e de dois “dramas” que ensombraram o país, nomeadamente o naufrágio do navio Vicente e a erupção vulcânica.

Segundo o presidente, o ano que ora finda, foi marcado também pelo desemprego, sobretudo, na camada juvenil, de insegurança, de manifestações de sectores, mas realçou que foi um ano de “experiências inéditas” de participação dos cidadãos na vida pública e que deram um “contributo valioso” para a consolidação da democracia cabo-verdiana.

Apesar dos constrangimentos, reconheceu que os deputados da Nação conseguiram dar conta das “grandes dificuldades que caracterizam o ano de 2015”.

“Com a realização de três eleições no decorrer deste ano, entendo que será um ano fértil em debates de questões essenciais para o nosso devir, sendo que todas as instâncias do poder democrático serão renovadas, o que significa que se abre, nas diferentes fases, um importante período durante o qual o debate deve ocupar lugar central”, avançou.

Para o Chefe de Estado, essa oportunidade deve ser aproveitada para o confronto de ideias, de perspectivas, de propostas, de modelos de intervenção, para que a escolha dos considerados mais adequados seja mais fundamentada possível.

Por seu lado, o presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, assegurou que o Parlamento cumpriu, com normalidade, o seu papel de centro do debate político das “grandes questões nacionais, explicitando e confrontando diferentes sensibilidades e percepções da sociedade, em relação às mesmas, contribuindo, assim, para o esclarecimento dos cidadãos.

“Este ano, os cabo-verdianos vão ser chamados a escolher sucessivamente, os seus representantes na Assembleia Nacional, nos órgãos municipais e na Presidência da República, estou convicto de que será mais uma oportunidade para a demonstração de civismo, participação e comprometimento com a nossa democracia e o seu aperfeiçoamento, com vista à consolidação das instituições”, sublinhou.

Basílio Mosso Ramos disse esperar que 2016 seja também um ano em que os cabo-verdianos se mobilizem e utilizem as “energias criadoras, a coragem e a capacidade de luta e de trabalho para juntos possam prosseguir os caminhos do futuro”.

 

 

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