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MP apanhou o rasto a 6 milhões das “luvas” de Granadeiro

20-07-2018 - Zap

Os investigadores da Operação Marquês acreditam ter detectado o rasto de parte dos milhões de euros que Henrique Granadeiro, ex-presidente da Portugal Telecom (PT), terá recebido em “luvas” do chamado “saco azul” do Grupo Espírito Santo.

O jornal Correio da Manhã noticia que o Ministério Público rastreou seis milhões de euros das alegadas contrapartidas financeiras de 24 milhões de euros que Granadeiro terá recebido do Grupo Espírito Santo (GES).

Estas supostas “luvas” de 24 milhões terão sido pagas através da Espírito Santo Enterprise, o chamado “saco azul” do GES. Ora, os tais 6 milhões agora rastreados pelo MP terão sido recuperados por Granadeiro para uma conta em Portugal, conforme salienta o jornal.

O CM afiança que o MP chegou a esta conclusão “através de uma operação de triangulação de verbas entre a Suíça, o Reino Unido e Portugal”.

Este dado constará da solicitação enviada pelos investigadores à Procuradoria-Geral da República para adiar o prazo de inquérito, até à dedução de acusação na Operação Marquês, nota o CM.

Nesse documento de 14 de Março, o MP alega que, “em face das últimas diligências realizadas, foi possível, em data recente, identificar uma conta bancária, em Portugal, onde se mostra que o arguido Henrique Granadeiro fez chegar cerca de seis milhões de euros através de uma operação de triangulação de fundos de origem ilícita”, conforme cita o diário.

Estes supostos movimentos ocorreram entre “uma conta identificada junto do Banco Pictet, a conta de uma entidade do Reino Unido, que se revelou ser a Portville, e a pessoa do arguido Henrique Granadeiro”, salienta o MP.

Entretanto, o jornal Sol avança que o ex-presidente da PT fez “um contrato falso” com uma empresa de advogados de Portugal para “pagar “luvas” ao ex-chefe da Casa Civil de Lula da Silva”, José Dirceu.

Granadeiro é arguido no âmbito da Operação Marquês por suspeitas de corrupção passiva por, alegadamente, ter recebido dinheiro do GES para beneficiar o grupo em negócios da PT, nomeadamente com as brasileiras Oi e Vivo.

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