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Entre as décimas do défice e os investimentos necessários

20-04-2018 - Abril

O PCP e os Verdes disseram ao primeiro-ministro, no Parlamento, que o défice não pode travar a resposta aos problemas do País. António Costa lamentou a discussão em torno de décimas promovida pelo BE.

O primeiro-ministro abriu o debate quinzenal desta tarde, na Assembleia da República, defendendo o Programa de Estabilidade e o Programa Nacional de Reformas, entregue na passada sexta-feira no Parlamento, antecipando a discussão agendada para 24 de Abril.

António Costa justificou as metas com que o Governo se quer compremeter com Bruxelas mais com os resultados económicos desta legislatura do que com o que consta dos documentos.

Enquanto a coordenadora do BE questionou o primeiro-ministro com a diferença de quatro décimas entre a meta do défice que diz ter negociado com o Governo no final de 2017 com o que foi anunciado na semana passada, Jerónimo de Sousa (PCP) e Heloísa Apolónia (PEV) centraram as suas críticas no que significa a «submissão» aos ditames da Comissão Europeia – as carências na Saúde, nos Transportes ou na Cultura.

O PCP e o PEV deixaram ainda críticas à opção do Executivo do PS em voltar aos acordos com o PSD, com a assinatura de dois compromissos agendados para esta tarde, sobre a transferência de competências para os municípios e o próximo quadro dos fundos europeus.

Heloísa Apolónia afirmou que estes acordos não podem constituir um branqueamento das responsabilidades do PSD e Jerónimo de Sousa alertou para o seu significado político.

PSD não quer 22 milhões para Pediatria do São João

O líder parlamentar do PSD foi o primeiro a questionar António Costa e um dos temas que levou ao debate foi a situação dramática que se vive no serviço de pediatria do Hospital de São João, no Porto. No entanto, Fernando Negrão não criticou o atraso nas obras, que já dura há uma década, mas questionou o Governo por ter anunciado o desbloqueamento de 22 milhões para a intervenção e não aproveitar alegados «mecenas» disponíveis para pagar as obras.

O CDS-PP também abordou o tema através do seu líder parlamentar, já que Assunção Cristas não marcou presença por motivos pessoais. Nuno Magalhães perguntou «para quando» está previsto o arranque das obras, apesar das responsabilidades, que também pesam sobre o seu partido, pela situação dramática em quatro anos e meio dos últimos dez, período em que esteve no governo.

 

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