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Concurso de médicos. Quase 10% dos lugares ficaram sem candidatos

10-08-2018 - RTP

Segundo o Ministério da Saúde, foram disponibilizadas 1234 vagas para recrutar médicos recém-especialistas, cerca de 10% a 15% acima do número de profissionais que terminaram a especialidade em abril. Concorreram 1117 médicos, mas 117 vagas não tiveram candidaturas, o que corresponde a 9,5 por cento dos lugares. No entanto, o número de candidatos ao concurso deste ano foi o mais elevado de sempre.

Um dos principais objetivos do concurso lançado a 26 de julho deste ano era empregar médicos que estão fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS). No entanto, não houve profissionais interessados o suficiente e 117 vagas não foram preenchidas. Apesar disso, em algumas especialidades houve mais candidatos do que lugares disponíveis.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde sublinhou que a captação de médicos do atual concurso "foi superior ao que acontece em anos anteriores". Fernando Araújo afirma que "os números são muito positivos", que "nunca tinham concorrido tantos médicos", sublinhando que geralmente ficam vazias mais de 10% das vagas.

Questionado sobre se este objetivo falhou, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde indicou que "houve alguns médicos de fora" do SNS que concorreram, mas ainda não há dados totais e objetivos que permitam perceber quantos.

"Também não esperávamos uma avalanche de médicos de fora", adiantou.

De acordo com o Diário da República, das 1234 vagas, 378 estavam destinadas à medicina geral e familiar e as restantes 856 para as especialidades hospitalares e para a saúde pública.

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) revelou ao jornal Público que concorreram 1117 médicos: 351 de medicina geral e familiar e 766 das especialidades hospitalares e saúde pública. Em 16 das 44 especialidades, o número de concorrentes foi igual ou superior ao número de lugares disponíveis.

Segundo o secretário de Estado, no ano passado, por exemplo, concorreram 810 profissionais.

"Percentagem de candidatos alta"

“Este concurso abriu mais vagas do que os potenciais candidatos. Numa análise que é ainda superficial, a percentagem de candidatos recém-especialistas deste concurso é mais alta do que o habitual. Isto mostra que quanto mais cedo abrem os concursos, maior é a percentagem de ocupação de vagas", disse à agência Lusa Miguel Guimarães, o bastonário da Ordem dos Médicos.

Miguel Guimarães entende que este concurso "terá sido um daqueles em que mais recém-especialistas concorreram", indicando que houve até várias especialidades com mais candidatos do que vagas abertas.

As várias estruturas médicas pressionaram este ano o Governo para que não se atrasasse a abrir os concursos para os jovens que terminaram a especialidade. No ano passado, o concurso demorou mais de 10 meses a abrir. Este ano o concurso para médicos recém-especialistas foi aberto cerca de três meses depois.

c/Lusa

 

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